sexta-feira, 11 de junho de 2010

A patrulha marítima




Explicação desta gravura : um barco semi-rígido da Marinha percorre a zona da frente de água das praias do sotavento do Algarve.
Por isso não se vêem como habitualmente as pequenas traineiras de Ayamonte e de Huelva arrastando as suas redes para capturar as conquilhas.
As conquilhas precisam de 2 anos para atingirem o tamanho adulto, mas o massacre prossegue sempre que possível, com o apoio participativo dos banhistas na maré baixa.
As pequenas traineiras trazem sempre os seus rádios ligados. Servem para se avisarem mutuamente da aproximação da patrulha, que é rara; mas também são um meio de salvamento, para que não aconteça aos pescadores espanhois o que acontece aos pescadores portugueses, morrer na praia (por falta de meios de telecomunicações e por falta de coletes de segurança).
Talvez que a patrulha esteja integrada nas ações de melhoria das praias do Algarve, para reter os banhistas portugueses e para reforço dos meios de salvamento, considerando que este ano  já morreu muita gente nas praias de Portugal.
Infelizmente, nestes primeiros dias, o tempo está fresco e pouco convidativo.
Há anos atrás, as patrulhas eram feitas por corvetas; agora são semi-rígidos.
A ver se as patrulhas vão continuar (dir-se-ia que o normal seria a capitania do porto fixar uma quantidade autorizada para profissionais credenciados apanharem conquilhas, a pé, na maré baixa, mas ignoro se a patrulha serve para fiscalizar isso).





                                                  a frota da Polícia Marítima na doca de Vila Real de Santo António


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