sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Um conceito de segurança em transportes

A IATA assinalou com satisfação a melhoria em 2010 dos indicadores de segurança do transporte aéreo.
23 acidentes com vítimas mortais - 786 mortes (menos do que os mortos em acidentes rodoviários em Portugal em 2010) - 2.400 milhões de passageiros - 36,8 milhões de voos - 1 morto por 500.000 voos.
Comentando estes números, um piloto afirmou "Com nortada, em Lisboa ou Funchal, nenhum avião aterra com pilto automático".
É bom trocarem-se impressões, porque muita gente está convencida que o piloto automático é mais seguro do que o piloto humano.
Tudo depende das circunstancias.
Continuo a pensar que o acidente da Air France em 2009, no voo Brasil-França, se deveu ao piloto automático e à deficiencia de sensores de velocidade (de notar que o relatório final não foi conclusivo por falta das caixas negras).
E no caso de metropolitanos, há tambem muita gente que crê na automatização integral (condução automática sem maquinista).
Sim, é seguro, mas depende das crcunstancias.
Exige construção de raiz, com portas de proteção nos cais, com caminhos de evacuação de emergencia nos tuneis, com deteção de incendios.
Sem isso, não é mais seguro do que a condução com a presença de maquinista, para detetar situações de perigo.
É uma questão de conceito e de prioridade às coisas da segurança.

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