quarta-feira, 4 de abril de 2012

A linha de mercadorias de bitola internacional


Mais uma excelente caricatura de José Bandeira, no DN, revelando que percebeu o problema, mesmo sem ter ido ao congresso da ADFERSIT.
A capacidade de acreditar em ilusões dos portugueses é enorme.
Suprime-se sem argumentação técnica o projeto do troço do TGV entre o Poceirão e Caia, que até incluia uma via simples de mercadorias ao lado (em bitola ibérica, mas podia ser instalada com travessas bibitola).
Alegremente se canta o futuro radioso da linha de mercadorias em bitola internacional de Sines para Irun.
Quanto tempo leva a construir a linha, em Portugal e em Espanha?
Confundem-se os desejos com a realidade quando se imagina uma fronteira luso-francesa, como na opereta de Offenbach "Les Brigands", em que existe uma fronteira hispano-italiana.


Entretanto os operadores de mercadorias precisam de transportar, já, em bitola ibérica, claro.
Os projetos só avançam quando se trabalha neles e de um dia para o outro se acrescenta alguma coisa, passe a redundancia.
Quando os dias passam e não há nada de novo os atrasos acumulam-se, passe a redundancia, e ampliam-se.
É urgente acordar com Espanha e França o traçado da linha de mercadorias e, de acordo com a rede transeuropeia, a ligação de passageiros a Madrid (velocidade de ponta mínima de 250 km/h)

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