terça-feira, 10 de abril de 2012

A manifestação das freguesias em 31 de março de 2012



Como dizia António Tabucchi, ele dava-se mal com a falta de diversidade.
A manifestação de 31 de março de 2012, pela sua diversidade e pela vitalidade que reside naturalmente nas próprias pessoas,  faz acreditar na humanidade.

Apreciei tambem o comentário de Viriato Soromenho Marques no DN, relembrando Thomas Jefferson e a sua proposta em 1816 de democracia direta com os "wards" (correspondentes às freguesias).

Pego até num discruso do senhor primeiro ministro quando de modo efémero disse que os problemas do país têm de ser resolvidos de baixo para cima (método bottom-up).

Estamos todos de acordo, então, e o que nos une a todos transversalmente é mais do que o que nos separa ideologicamente, mas a verdade é vamos seguindo submetdos ao poder arrogante de quem recebeu o poder nas eleições e o interpretou como um poder absoluto, à Bossuet,  como se fosse por delegação divina.

O problema da redução das autarquias é um exemplo. As freguesias são uma arma contra a desertificação, quer seja física quer seja da cidadania. Pelo contrário, algumas estruturas de municípios são um obstáculo à boa gestão e ordenamento do território. Não se justifica a pulverização de municípios nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. Esse assunto já foi identificado há muitos anos, o exemplo da reorganização de Lodres, nos anos 90 é um bom exemplo, mas o clientelismo e o oportunismo políticos continuam.

Assunto a seguir.
Para já, que vivam as freguesias, caminho para a democracia direta.

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