quarta-feira, 11 de junho de 2014

A lei 43/2013, a burocracia, as baterias com respiração e os judeus sefarditas

Este blogue não aprecia muito a atividade do senhor ministro dos negócios estrangeiros enquanto representante de grandes escritorios de advogados e do mundo da alta finança, mas aplaude com entusiasmo a sua critica à construção de colonatos que dificultam a ligação de Jerusalem Oriental à Cisjordania do Estado da Palestina.
E reparando que a lei 43/2013 previa a recuperação da nacionalidade portuguesa para os descendentes dos judeus sefarditas da néscia expulsão por D.Manuel I e sucessores, mas à boa maneira portuguesa a burocracia encravou a saida da portaria regulamentadora, este blogue sugere ao senhor ministro uma manobra diplomática.
Que em vez de colonatos na Cisjordania, os sefarditas retornem, ao interior desertificado do Alentejo e das Beiras orientais.  Temos kiwis para produzir, laranjas, romãs, que escusávamos de importar de Israel. E tinhamos por exemplo muito gosto em ter cá uma fábrica de baterias com respiração (breathing batteries), aptas para a tração elétrica, já desenvolvidas em Israel.
Eu depois explico o que é isso de baterias com respiração (uma inovação tecnológica que aumenta a densidade de energia das baterias eliminando o cátodo produtor de oxigénio, indo buscar diretamente o oxigénio à atmosfera; numa qualquer bateria,a corrente elétrica flui quando o anodo se oxida libertando eletrões; se se dispensar um cátodo com dióxido de qualquer coisa poupa-se o seu peso e volume, melhorando o rendimento da bateria; o numero de cargas/descargas é muito limitado, mas a substituição de toda a bateria em postos de abastecimento é viável). Ver:
http://phys.org/news/2014-03-battery-power-next-gen-electric-vehicles.html

Diz o rabino Mordekai Lopes, de São Paulo, que "a afamada burocracia ibérica deve ser o fator maior de atraso". Podia ser que a sugestão ajudasse, que não tenhamos de esperar pela decisão do poder central de Castela (aguarda-se tambem a decisão espanhola). Verdade que é um pouco interesseira, a sugestão, que os novos colonos contribuiriam para equilibrar as contas da segurança social e para aumentar o PIB, mas evitávamos um conflito na Cisjordania, não era bom?
Shalom.


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