sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Metáfora dos ftalatos e do bifenol A

Eram duas da madrugada quando um dos canais de TV transmitiu um interessante programa sobre os compostos policarbonatos derivados dos fenois.
Principalmente os ftalatos e o bifenol A (BPA).
Plásticos rígidos e maleáveis usados sistematicamente em embalagens de alimentos.
Que são os principais responsáveis pelas alergias que cada vez mais atormentam parte do género humano. Libertam-se das paredes das embalagens e seguem com os alimentos até ao intestino onde combatem as bactérias úteis da flora intestinal, dando campo livre à histamina que também láreside. A histamina desenvolve as alergias e a disfuncionalidade auto-imune (é o sistema imunitário que ataca o próprio organismo).
E pensar que os antigos romanos tinham tanto orgulho nas suas canalizações de chumbo, que provocavam em muitos deles a morte precoce por saturnismo ou envenenamento pelo chumbo.
Acontece agora o mesmo com as embalagens de plástico, desde os biberons, e sabe-se como o ataque dos bifenois é mais eficaz quando o organismo é jovem, aos pacotes de leite.
Uma hipótese interessante é a de que as alergias são experiencias que a Natureza, conforme os padrões da teoria da evolução, põe em prática nas espécies comunitárias como a humana, testando apenas uma parte da espécie.
Solução? A alimentação sem pesticidas e biológica. Só que não é possível alimentar a Humanidade com a baixa produtividade desses alimentos.
Difícil, portanto. Não se podem dispensar os difenois. Pelo menos por agora, tal como não se podem dispensar os teóricos economistas e financeiros que nos governam com as suas teorias.
Pelo menos por agora, enquanto a investigação científica  não descobrir substitutos inócuos para os bifenois e para os economistas-financeiros e seus domínios protegidos, desde os off-shores aos grandes grupos multinacionais. Para já, os investigadores recomendam dar atenção ao grau de reciclagem que em princípio vem indicado nas embalagens. Recusar liminarmente os que não forem de grau 4,5,1 ou 2 ... (recusar liminarmente os partidos que na sua etiqueta não forem defensores da saúde dos cidadãos...).
E a metáfora é: e se as teorias que os académicos da escola de Chicago e da fação dominante da Comissão Europeia e do BCE são como os ftalatos e os bifenois, envenenando paulatina e silenciosamente a Humanidade que dizem defender e servir? Difícil resistir-lhes.

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